quinta-feira, novembro 30, 2006

O que ficou?

Esta etapa de minha vida na FIC foi de grandes realizações.O que vale é o que ficou. E o que ficou, foi a certeza de que vale a pena viver,vale a pena sonhar,vale a pena buscar novos conhecimentos, para que possamos marcar presença perante a sociedade e crescermos individualmente. Aprendi a ter uma postura profissional e pessoal, aprendi que é preciso saber viver com uma certa conduta, porque a sociedade cobra e eu sou uma cidadã com direitos e deveres. Tive momentos de desânimo e incertezas, pensei em desistir, mas nestas horas foi que tive a solidariedade de amigos e a palavra amiga de professores. Quero deixar o meu carinho especial a todos os professores e amigas de sala. Pois o aprendizado é algo que o tempo não apaga, e pessoas especiais são inesquecíveis. E que o Natal e o ano que se inicia, sejam prenúncio de paz, alegrias e certeza de grandes vitórias.

Colaboração da aluna Mara Lúcia de Freitas

Reta Final

Estamos na reta final!!! Está chegando o dia “D”. Foram três anos de dificuldades, batalhas, obstáculos ... Mas também três belos anos de alegrias compartilhadas, momentos de aprendizado, conquistas, realizações! E o mais importante desse misto de sensações e que irá nos acompanhar para o resto de nossas vidas, além do conhecimento adquirido, são os verdadeiros amigos que cativamos ao longo desse período. Amigos que sempre estiveram ao nosso lado, que vibraram conosco a cada vitória e seguraram nossa mão nos momentos de derrota. Aqueles que quebraram nosso galho, nos deram uma mãozinha nas dificuldades, e não nos deixaram desistir no meio do caminho! Por tudo valeu a pena, pelas dificuldades, pelas alegrias, pelo aprendizado, pelos mestres. Mas, pelos amigos que fizemos, valeu em dobro!!! Que cada um de nós siga um caminho de cada vez mais aprendizado, realizações e muita, muita felicidade!!!
Colaboração da aluna Carla Vecchi.

terça-feira, novembro 28, 2006

A importância dos vídeos na educação

Possibilitar ao aluno freqüentar a sala de vídeo significa preparar o professor para um novo campo de trabalho e pesquisa que pode ser explorado em sala de aula e longe de suas paredes, inclusive. Visto que alguns colegas ainda têm a idéia de fuga do quadro-negro, quando levam seus alunos para o vídeo. Deve-se motivar esse professor a ensinar a ensinar e a aprender, pois ele precisa transformar seu campo de visão educativo, isso representa mudança de paradigma; é difícil, mas não impossível!
É inegável a necessidade de integrar diferentes linguagens nas aulas em todos os níveis de ensino. Nesse contexto, filmes são recursos que mais facilmente são incorporados à rotina escolar. No entanto, faz-se necessário a reflexão: que estamos fazendo com ele?
O cinema e a TV são dotados de linguagem própria e compreendê-los vai além da simples apreciação de filmagens (imagens e sons), assim como ler é mais do que decodificar palavras.
Desse ponto de vista, não basta levar os alunos ao cinema como passeio, ou apresentar um vídeo para substituir a palavras do professor sobre um determinado assunto. É preciso propor a leitura reflexiva desses meios, em um determinado contexto, com sua linguagem peculiar, sua manifestação cultural, bem como possibilitar o espaço da criação usando essa linguagem, extrapolando o papel passivo da recepção da imagem e do som. Soma-se a isso a possibilidade de criar o diálogo entre as diferentes mídias, comparando-se características e informações obtidas em cada uma delas. É preciso educar para se viver na “sociedade da informação”, com toda sua gama de produção cultural.
Somente a prática reflexiva traz novas perspectivas aos processos educativos. Nós educadores precisamos constantemente buscar referenciais, discutir práticas, propor novas reflexões. Espaços de interação voltados aos educadores são caminhos importantes nessa busca reflexiva.


Colaboração das alunas Ilina Médice e Paula Proença

Entrevista com Emília Ferreiro


"As primeiras tentativas já não vistas como rabiscos, mas uma espécie de escrita"

"Alfabetizar é cada vez mais uma tarefa difícil"

Durante sua passagem por São Paulo, Emilia Ferreiro conversou durante uma hora com o editor Márcio Ferrari. Na entrevista, cujos principais trechos estão reproduzidos a seguir, ela avalia as mudanças ocorridas nas práticas de leitura e escrita desde que se tornou conhecida mundialmente.

Como se alterou a alfabetização nos quase 30 anos desde que foi publicado seu livro Psicogênese da Língua Escrita?

Emilia Ferrero: Uma mudança positiva é que já não se consideram as produções das crianças de 4 ou 5 anos como rabiscos, e sim como uma espécie de escrita. Também se reconhece a importância de ler em voz alta para elas desde muito cedo. Existem coisas que poderiam ter constituído avanço, mas foram muito mal compreendidas, como acreditar que os níveis de conceitualização da escrita pela criança mudam por si mesmos e que não é preciso ensinar.

As novas tecnologias trouxeram mudanças importantes?

Emilia: Sim, porque entram não somente na vida profissional mas também no cotidiano pessoal. Permitem ler e produzir textos e fazê-los circular de modo inédito. Hoje, ser alfabetizado é transitar com eficiência e sem temor numa intrincada trama de práticas sociais ligadas à escrita. Alfabetizar é cada vez mais um trabalho difícil. Em muitos casos, mudou opróprio modo de ler e escrever. O texto de e-mail, por exemplo, não tem regras definidas.

No Brasil, os adolescentes criaram todo um código para se comunicar pela internet.
Emilia: Isso acontece em toda parte. Pode ser um fenômeno passageiro, mas o certo é que os jovens estão fazendo com a escrita um jogo divertido. E para transgredir a escrita é preciso conhecê-la.

O uso de computador nas escolas tem sido adequado?

Emilia: É comum os professores não saberem muito bem o que fazer com ele. Por isso foi inventada a sala de informática, para usar num determinado horário. É uma maneira de não incluir o computador na atividade diária.

Muitas escolas têm computadores não conectados à internet. Costuma-se dizer que não servem para nada.


Emilia: Ao contrário, são muito úteis. A escola sempre trabalhou mal a revisão de texto e os alunos odiavam fazê-la porque num texto a mão é preciso voltar a escrever tudo. Com um processador de texto, a revisão se torna um jogo: experimenta-se suprimir ou deslocar trechos, com a possibilidade de desfazer tudo. Após as intervenções, temos na tela um texto limpo, pronto para ser impresso. A revisão é fundamental para que as crianças assumam a responsabilidade pela correção e clareza do que escrevem.


Colaboração das alunos Emanuela Vieira, Josiane Areias e Ivan de Figueiredo

quarta-feira, novembro 22, 2006

Jonh Dewey

“O professor que desperta entusiasmo em seus alunos conseguiu algo que nenhuma soma de métodos sistematizados, por mais corretos que sejam, pode obter”.
Filósofo norte-americano defendia a democracia e a liberdade de pensamento como instrumentos para a maturação emocional e intelectual das crianças.
Jonh Dewey nasceu em 1859 em Burlington-Vermont e morreu em 1952, aos 93 anos de idade.

Fonte: Nova Escola edição especial/Grandes Pensadores

Colaboração das alunas Ana Paula Araújo e Renata Helena de Almeida

Educação jovens e adultos

A educação de jovens e adultos é uma importante oportunidade para o que ficou parado no meio do caminho, por não poder continuar devido a fatores sociais e econômicos ou por ter-lhe sido negado o direito de conseguir conquistar seu espaço.
Aos conquistadores deste conhecimento, parabéns pela persistência e que a soma desse todo gere conhecimento e objetivos alcançados.

Colaboração das alunas Janete Rangel e Elza Norte

terça-feira, novembro 21, 2006

Avaliação do professor para com o aluno

Aos professores a avaliação é parte integrante do processo ensino aprendizagem. Para se fazer uma avaliação o profissional requer preparo técnico e grande capacidade de observação.
A função da avaliação não é de dar notas às crianças e sim de diagnosticar ou permitir detectar os pontos de conflitos.
Assim esses pontos detectados devem ser utilizados pelo professor como referenciais para as mudanças nas ações pedagógicas, objetivando um desempenho melhor de seu aluno.
Então professores, na hora de avaliar seus alunos olhem por esse lado não pelo lado só de ter de dar nota.

Colaboração da aluna Fernanda Aparecida Reis André

segunda-feira, novembro 13, 2006

Leitura: Base para a construção crítica do aluno

http://www.meninomaluquinho.com.br

Nas últimas aulas da professora Anicézia, participamos de um pequeno seminário, cujo tema principal era “Literatura Infantil”. O que chamou atenção é como poderíamos trabalhar com a apreciação crítica do aluno, pois a leitura contribui para a formação de suas próprias opiniões.
O professor tem o papel de incentivador/estimulador, levando os alunos ao encontro desse mundo extraordinário e fascinante que é o literário.
Sugerimos então visitas às bibliotecas com os alunos, deixando-os à vontade para escolher aquilo que melhor os agrada, que irá suprir suas necessidades, curiosidades e expectativas. Como educadores devemos selecionar bons livros, de bons autores e com histórias interessantes para levarmos para sala de aula. Possibilitando ao aluno o incentivo a pensar – questionar por si próprio. Fazer com que eles discutam sobre a história, o que lhe chamou atenção, falar sobre os personagens, comentar sobre o começo e o fim, se foi gostoso ou chato. O importante é que eles se sintam à vontade para comentar sobre o que eles leram ou até mesmo o que ouviram, pois o primeiro contado que a criança tem com a leitura é aquele que é feito oralmente.
Devemos ir a fundo, não só fazer com que eles opinem, mais também chamar a atenção para o título, instruindo-os a observar o livro como um todo (capa, letra, encardenação, enfim...), o importante é despertarmos no aluno o prazer da leitura através de um livro, proporcionando assim o enriquecer da imaginação, da experiência do conhecimento.
O necessário é passarmos à fascinação de uma boa história e para isto precisamos encontrar prazer nas leituras que fazermos. Este é um dos primeiros passos para nos tornar e sermos capazes de ajudar a formar indivíduos capazes de pensar e ter suas próprias opiniões.

Colaboração das alunas Josiane Carmo, Lílian Rocha,Tatiana Abranches e Fabiana Zocateli.

terça-feira, novembro 07, 2006

Noções Básicas de Física


Aprendemos com o nosso Professor EDUARDO “NOÇÕES BÁSICAS DE FÍSICA”, a maneira pela qual professoras das séries iniciais do ensino fundamental, dirigem atividades de conhecimento fcom seus alunos em suas aulas de ciências. As exigências atuais em torno do ensino de Ciências, em particular o ensino de Física, têm desencadeado muitas propostas que defendem a iniciação de crianças nos estudos de conceitos científicos. Isso tem implicado uma preocupação com a formação dos professores das séries iniciais a fim de que possam estar preparados, conceitualmente, metodologicamente e atitudinalmente, para, além de conhecerem o conteúdo que irão ensinar serem capazes de preparar e dirigir atividades significativas para seus alunos. Entretanto, para que isso possa ocorrer, é necessário que o professor possa ter, além de instrumentos precisos para observar a realidade e as especificidades de sua prática pedagógica, mecanismos de apoio para superar suas dúvidas e inseguranças diante das constatações de suas reflexões. Muitas são as histórias que anonimamente acompanham a construção solitária da identidade profissional de nossos professores. Quase sempre responsabilizado pelo fracasso escolar, o professor busca, no isolamento de sua sala de aula, superar as múltiplas dificuldades que se estabelecem no cotidiano de sua docência. Nem sempre consciente dos processos que vão conformando sua maneira de ser e agir, o professor vai construindo, ao longo de suas experiências com o ensino, um saber docente que se inicia em seus primeiros contatos com a escola, como aluno do Ensino Fundamental, passando pelas etapas relativas aos cursos de sua formação profissional inicial para ganhar contornos mais nítidos nas muitas e variadas vivências que o exercício de seu ofício lhe proporciona. Cada professor tem sua história, e cada história tem muitos professores, professoras, amigos, diretores, livros, atividades, avaliações, alunos, alunas, sucessos, derrotas, alegrias, inseguranças, frustrações, etc. Cada história conta muitas histórias, e elas ficam arquivadas nas memórias de cada docente, não apenas como lembrança de tempos que não voltam mais, mas como indicadores que atuam inconscientemente, condicionando hábitos, definindo atitudes e determinando idéias, convicções, modos de agir e seu saber pedagógico. Diante disso, professores das séries iniciais devem resgatar as memórias desses docentes acerca de suas experiências com o ensino de conceitos de Física, enquanto alunas e professoras, e relacioná-las com suas práticas atuais em sala de aula. O resgate das memórias docentes está relacionado com a busca das experiências que essas professoras vivenciaram com o ensino de Ciências, mais especificamente com o ensino de Física, tanto como alunas, tanto como professoras. Nossa intenção é compreender os significados construídos nessas experiências e como eles influenciavam a prática docente atual.
AGRADECEMOS AO NOSSO QUERIDO MESTRE EDUARDO A OPORTUNIDADE QUE NOS DEU DE APRENDER UM POUCO MAIS E DE MANEIRA CRIATIVA, A TÃO TEMIDA FISICA. E APROVEITAMOS A OPORTUNIDADE DE LHE DESEJAR MUITAS FELICIDADES E QUE VALEU MUITO TER LHE CONHECIDO E PRINCIPALMENTE TER APRENDIDO A GOSTAR DE FISICA. MUITO ABRIGADA!!!

Colaboração das alunas Juliana Silva de Sousa, Lidia Silva de Sousa, Mara, Josiane, Silvânia, Emanuela

quarta-feira, novembro 01, 2006

Reflexão sobre a prática pedagógica


O trabalho com projetos é uma revisão profunda das inter-relações entre educadores e educandos na escola, uma discussão sobre postura pedagógica e concepção de ensino/ aprendizagem.
O pressuposto básico do trabalho com projetos é a ação do aluno sobre seu processo de aprendizagem, de maneira a permitir ao educando:

Ser autor de seu desenvolvimento, construindo significados que atendem as próprias necessidades, tornando-se responsável pelo seu aprendizado;

Construir referenciais de tempo, planificando ações e aprendizagens; sabendo antecipar-se e organiza-se;
Decidir e comprometer-se com o projeto da turma, aproveitando as oportunidades de fazer escolhas;

Ser autônomo, mas saber trabalhar em grupo, vivenciando atividades cooperativas;

Abrir-se às propostas dos outros, construindo seus próprios princípios sendo capaz de organiza-se;

Ter uma visão global do processo ensino/ aprendizagem, em vez de ficar esperando o que o professor irá trazer, fazer, decidir.

Nessa perspectiva, o aprender deixa de ser um simples ato de memorização e ensinar não significa mais repensar conteúdos prontos. Afinal, sabemos que é muito importante ter boas idéias, construí-las e entendê-las, do que apenas construir verdades.

Baseado no texto de Adriana Lott - Revista AMAE Educando/ Maio 2002.

Colaboração das alunas Carla Teixeira, Gilmara Ribeiro e Manuela Ventura